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UBER E A NOVA ECONOMIA

Você é contra ou a favor do UBER?

Antes de responder a esta pergunta cabe uma rápida reflexão sobre o momento econômico que o mundo está vivendo agora, neste exato momento.

Com o acesso de milhões de pessoas à informação através de diferentes meios como smartphones, por exemplo, borbulham empreendedores ao redor do globo com suas soluções embarcadas em startups cheias de vigor, entusiasmo e com o ideal de mudar e melhorar o mundo.

A visão de impacto destes empreendedores aliada à criatividade, demandas urbanas e à facilidade de se criar ferramentas online está criando soluções que fogem completamente às regras do atual modelo econômico, migrando para uma economia colaborativa, digital e disruptiva.

Em termos de soluções para problemas em mobilidade urbana, não só a UBER, mas também exemplos de soluções como o WAZE, o LYFT, o TRIPDA e o MOOVIT tem quebrado todos os conceitos da velha economia pela nova economia colaborativa digital, de alto impacto social, econômico e ambiental, praticando sustentabilidade na sua essência para um público alvo ávido pelo tema: os jovens da geração Y e Z.

Tudo isso é muito fascinante e inovador, mas, porque todo esse barulho?

Bem, uma coisa que todos sabemos é que, de maneira muito geral e em termos de respostas rápidas a problemas da sociedade, os empreendedores da nova economia estão anos luz à frente dos mastodontes burocráticos que são os órgãos públicos, especialmente no Brasil.

Já o poder público, na sua “magnificente clarividência”, sabe usar extremamente bem do poder do “não” como resposta a tudo aquilo que desconhece, ou aquilo que faz seus agentes políticos “perderem votos”, como é o caso da proibição do uso do UBER em algumas cidades brasileiras.

Eis que surge um conflito de tecnologias, de conceitos, uma verdadeira revolução.

O que os políticos e respectivos órgãos públicos nem imaginam, é que as soluções inovadoras e disruptivas da nova economia “grudam como chiclete” na sociedade civil organizada, que passa – num processo irreversível – a se sentir e ser proprietária daquela nova solução, o que pode tornar a “perda política” absolutamente maior aos políticos desprovidos de visão de futuro.

Não se trata de extinguir uma profissão ou solução em detrimento de outra, mas sim de encontrar soluções que adaptem a realidade para um futuro iminente, conciliando os interesses dos diversos atores desta problemática. É este o principal papel dos políticos e órgãos públicos, agir pelo bem da coletividade.

E esse efeito não é assim “tão novo”, haja visto que a humanidade já vivenciou conflitos de semelhante proporções, na revolução industrial de 1850 por exemplo, quando as máquinas a vapor – baluartes da industria de escala – pareciam ser injustos e cruéis exterminadores de milhares de empregos artesanais daquela época, entretanto elas não só coexistiram como contribuíram para um novo momento econômico na historia da humanidade. E isto ocorre hoje com os robôs versus operários.

Não se trata da proposição de extinção, mas sim de adaptação e migração para novas formas de resolver problemas da sociedade.

Afinal, a sustentabilidade econômica, social e ambiental da nova realidade global, de novas gerações de usuários de soluções digitais, exige uma nova visão de economia, de pessoas e planeta.

Benyamin Parham Fard
Empreendedor e Engenheiro
Especialista em Gestão da Sustentabilidade

publicado no jornal A NOTÍCIA em 29/07/2015

Rotatórias

publicado no jornal O CORREIO DO POVO em 11/03/2014

A humanização do trânsito é uma necessidade que vem sendo amplamente adotada em diversas cidades, no Brasil e no mundo, e trata de intervenções aparentemente simples e de baixo custo que resultam na redução significativa de conflitos e acidentes.
Um dos elementos que cumpre função estratégica neste contexto são as rotatórias e mini-rotatórias.
Desde o seu surgimento em 1909, na localidade inglesa de Letchworth Garden City, as rotatórias tem adquirido um importante papel no transito das cidades.
De acordo com o Departamento Nacional de Transportes dos Estados Unidos, a implantação de rotatórias em cruzamentos contribui com a redução local de 35% dos acidentes de trânsito, com consequente diminuição de 76% de lesões e queda de 90% de mortes.
Ainda, segundo dados divulgados pelo periódico The Economist em 2013, na década de 1960 o Laboratório de Pesquisas de Transito da Inglaterra desenvolveu uma versão miniatura das rotatórias (mini-rotatórias), também largamente utilizadas em todo o mundo, sendo que no Brasil elas tiveram inicio em São Paulo.
As mini-rotatórias são habitualmente empregadas em cruzamentos pouco movimentados, e servem como elementos de humanização do trafego, organizando a circulação dos veículos, sendo recomendado para o fluxo de três até quatro vias, além de servir como redutor de velocidade.
Em Jaraguá do Sul, as mini-rotatórias tem sido empregadas com ótimos resultados pela Diretoria Municipal de Trânsito e Transportes, proporcionando assim maior segurança aos pedestres, bem como organizando um melhor fluxo de veículos.
Para os ingleses, as rotatórias não são apenas uma solução inteligente para um cruzamento, mas também um triunfo da cooperação entre pessoas ao invés da confrontação no trânsito.

Benyamin Parham Fard
Engenheiro, Especialista em Gestão Ambiental e
Presidente do INSTITUTO JOURDAN

Terno para ir trabalhar de bike?

Se você usa terno no trabalho, e sua preocupação de não ir trabalhar de bicicleta era que o suor lhe impedia de manter condições mínimas do traje, a marca de roupas masculinas norte-americana Parker Dusseau tem uma solução inovadora para você!

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Tendo por objetivo o aumento do número de pessoas que usam a bicicleta para ir ao trabalho, a Parker Dusseau desenvolveu um terno de alto desempenho que impede o ciclista sue durante o trajeto.

Além de diversas adaptações que garantem maior conforto térmico dos usuários, o traje também conta com sinalizadores em diversos pontos, a fim de garantir que o ciclista seja visto nas pedaladas noturnas.

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Batizado de “Commuter Suit”, o terno possui várias modificações em relação às versões convencionais, desde seu tecido especial composto por lã – que não absorve os odores do corpo – e elastano, até as diversas aberturas em zíper para ventilação, inclusive nas axilas, amenizando o calor do corpo e a produção de suor e odores indesejáveis.

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Já as calças são totalmente adaptadas para a atividade ciclística, sem perder o aspecto social, pois uma cinta fixada à calça mantém a barra presa quando o usuário quiser dobrá-la para garantir maior conforto, além de evitar o contato com a correia e não deixar o tecido molhar ao passar em pistas molhadas.

Àqueles que costumam viajar aos Estados Unidos e quiserem adquirir o terno especial, a Parker Dusseau comercializa seus modelos em azul marinho e grafite, ao preço de 690 dólares.

Fonte: parkerdusseau.com e ciclovivo.com.br

LIT C1: Sua futura moto elétrica!

A startup de inovação norte-americana Lit Motors,  sediada em São Francisco, Califórnia, busca destaque num espaço ainda não explorado dentre os novos conceitos de mobilidade: o nicho dos veículos elétricos sobre duas rodas.

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Atualmente, a também norte-americana Tesla é referência quando o assunto são superesportivos elétricos de alto desempenho.

Por outro lado a Lit busca fixar-se neste disputado mercado com sua C1, moto 100% elétrica, segura (possui cintos de segurança, airbags múltiplos e um chassis de aço reforçado), altamente resistente (contra acidentes e chuvas, por exemplo), confortável (com controle de temperatura e um poderoso sistema de som) e atinge velocidade máxima de 200km/h. As primeiras mil unidades chegam ainda este ano nos Estados Unidos.

Veja o vídeo!

Seu grande diferencial está no modelo possuir um par de giroscópios controlados eletronicamente sob o piso, mantendo a moto em pé mesmo quando ela está parada, podendo inclusive andar em marcha à ré.

Fonte: exame.com.br

Inovação no resgate de ciclistas acidentados

A empresa norte-americana ICEdot criou mais um importante dispositivo para aumentar a segurança de ciclistas durante as pedaladas.

Podendo ser instalado em qualquer tipo de capacete, o ICEdot Crash Sensor (149 dólares) alerta os usuários das bicicletas sobre os impactos da aproximação de pedestres e veículos. Em caso de acidentes, o dispositivo também envia as informações necessárias para agilizar o atendimento e salvar a vida do ciclista envolvido.

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Sem pesar na cabeça dos ciclistas, o ICEdot também auxilia na conscientização pelo uso de capacetes em deslocamentos.

Caso haja um acidente com o portador do ICEdot, informações importantes são fornecidas a um mecanismo de interação social conectado aos celulares dos ciclistas, identificado ainda a localização exata do usuário e realizando ligações para contatos da agenda, que podem agilizar o atendimento da vítima.

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O dispositivo pode ainda aumentar a segurança de motociclistas e dos participantes de diversos esportes, como skate, esqui e snowboard, etc.

Fonte: CicloVivo.com.br